segunda-feira, setembro 11, 2006

O Homem de terno

Thiago Berzoini

Só o homem de terno
no poeirão de seu destino
descobre a leveza do terno
Que estava em seu instinto.

Só o homem de terno
Que deixou mágoas na cidade de ferro,
descobre a leveza do terno
da felicidade do incerto.

Só o homem de terno
caminhando na imensidão da solidão
descobre a leveza do terno
no vasto campo da gratidão.

Só, o homem de terno
parado á porta da Igreja
registra com o olhar terno
tudo que agora almeja.

Só, o homem de terno
que deixou a tecnologia do inferno,
descobre no verde
o seu elo.

Só, o homem de terno.

2006 - Thiago Berzoini - all rights reserved - ;)

1 Experimentaram o Café:

Blogger Mahína experimentou...

(!)
É impressao minha ou essa poesia tem a ver com um dos meus desenhos?

10:08 AM  

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