"Então será o fim de tudo.
Daqueles que um dia foram, e daqueles que um dia serão.
Dos mares que se encontram revoltos, e dos lagos que repousam na escuridão.
Das lebres que correm soltas, dos prisioneiros pássaros da gaiola, na solidão.
Dos homens cabisbaixos, dos moços a regozijar.
Das mulheres rendeiras, e das moças a se rebelar.
Então será o fim de tudo.
Da sétima praga do egito à oitava maravilha do mundo.
Da única árvore seca, até a florida cerejeira.
Do mármore parvo esquecido, ao cristal brilhante adquirido.
Das folhas em branco no teu livro, das mesmas rasuradas por teu filho.
Dos olhares vivos de amor, aos tristes olhares no horizonte perdido.
Então será o fim de tudo.
E assim foi feito..."
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